Uma pessoa nasce sozinha, Oh rei, e morre sozinha; ela atravessa sozinha as dificuldades que encontra e enfrenta sozinha todo sofrimento que lhe couber em sua sina. Ela não tem realmente nenhuma companhia nesses atos. Pai, mãe, irmão, filho, professor, parentes e amigos abandonam o corpo morto como se fosse uma tora de madeira ou um torrão de terra. Depois da aflição temporária, todos eles se afastam e prosseguem com seus próprios interesses. Apenas o dharma segue o corpo, que é assim abandonado por todos. Por essa razão, é evidente que o dharma é o único amigo e que só ele deveria ser buscado por todos.
Trecho retirado do livro: “As virtudes do Yoga: Antigos Ensinamentos para Esta Época de Crise Global” do autor Georg Feurstein.